Gestão de Conflitos

Conflito! onde encontrar? Praticamente em lugares onde existam pessoas. Uma somente já é o suficiente e pode ser fonte de uma série deles, neste caso no poço fundo e intrigante de nosso ser, de nós mesmos, retratando o conflito interno, representado pela culpa, medo, insegurança e outras tantas singularidades pertinentes ao ser que deseja humano se perceber.

Quando encontramos espécimes diversificados, nos mais diversos locais, podemos colecionar outros modos e modelos de garimpar relações conflituosas, agora no mundo relacional, no mundo interpessoal.

A origem dos conflitos está na forma de nos relacionarmos com as experiências da vida e com o outro. Nossos padrões de compreensão de como o mundo pode ser representado e de como acreditamos ele ser, constituem verdades. Nossas imposições, geralmente impensadas e irrefletidas, na esperança de salvaguardar um mundo seguro e conhecido, pelos nossos padrões de compreensão, geram no embate com o diferente o combustível necessário para a conflagração e manutenção de situação conflituosa.

O desenvolvimento de uma forma que capacite o profissional em seu habitat de trabalho, é a única forma de poder realizar ações pertinentes às mudanças necessárias visando relacionamentos equilibrados com pares, equipe, gestores e consigo mesmo, propiciando a construção de um ambiente harmônico e mais produtivo.

As equipes e profissionais dependem de ações conscientes e focadas no que é necessário realizar. Tais ações so poderão ser mais produtivas caso estejam alinhadas com o que necessário se faz realizar. Isto depende muito de uma profissional mais amadurecido no que consiste saber desempenhar com consciência emocional .

Diferentemente do que se apregoa no mercado, a consciência emocional produz resultados expressivos, pois sendo foco de tomada de decisão, as emoções precisam ser percebidas, sentidas, compreendida e todas elas serão aproveitadas de forma a contribuir com a dinâmica necessária para se obter resultados.

O conceito de inteligência emocional, pode gerar confusão, pois transmite uma ideia de que o sujeito inteligente emocionalmente falando, teria capacidade de gerir as emoções próprias e a dos outros, o que não faz o menor sentido.

Ser emocionalmente consciente, gera em si mesmo a responsabilidade sobre as decisões tomadas num contexto onde a emoção pode ser um fator de determinação de resultados. Não há a possibilidade de gerir emoções alheias, mas de influenciar conscientemente o meio para que o comportamento de outras pessoas possam ser diferentes. O elemento principal é o ser em si mesmo. O outro fará o que achar que dever ser feito, nada podemos fazer se não existe a possibilidade de uma interação e contribuição de todos os envolvidos para a construção de um resultado apropriado. Existem situações onde a imposição se faz necessário.

Uma pessoa consciente emocionalmente falando, poderá ter reações enérgicas, firmes, impositivas se necessárias, mas nunca desequilibradas.

Gestão de conflitos exige percepção sobre si mesmo, autoconhecimento mais amplo sobre características pessoas, pontos fortes e necessidades de desenvolvimento.

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